terça-feira, 28 de setembro de 2010

eterno

Eu nunca conheci alguém tão apaixonante e apaixonada como ela. Cada homem com quem se relacionava era uma história de amor sem fim: muita paixão, muita intensidade, muito carinho, muita entrega. Mas quando acabava; acabava e pronto. Eles às vezes sofriam, mas ela já se apaixonava por outro e outro e outro e outro.... Não era por mal... ela sentia a necessidade de se apaixonar, de sentir borboletas no estômago o dia todo, de acordar de madrugada e olhar uma foto, de ligar no meio da tarde pra ouvir a voz dele...

No dia em que ela encontrou seu par perfeito, o amor da sua vida, ela sentiu todas as borboletas no seu estômago ao mesmo tempo, e melhor ainda, ele também sentiu. Sem erro. E não acabou nunca. Foi exatamente como tinha que ser; eterno.